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Neurociência Citologia e Histologia da Mielina Neurociência Citologia e Histologia da Mielina Investigar a vida e desvendar os mistérios do funcionamento de um organismo vivo é uma atividade instigante, desafiadora e complexa, mas, ao mesmo tempo surpreendente e reveladora MATRÍCULAS ABERTAS PARA O CURSO AUXILIAR TÉCNICO EM FARMÁCIA Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva. Autor do livro: FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA CANCEROLOGIA INFANTIL FARMACOLOGIA ONCOLÓGICA CÂNCER INFANTIL: Teoria e Prática. Primeira Edição ESCUTE AQUI AS PALESTRAS DO PROFESSOR CÉSAR AUGUSTO VENANCIO DA SILVA. INESPEC A EMISSORA DE SUPORTE DO EAD

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Capítulo 1 Neurociência Cognitiva. Neurociência: Citologia e Histologia da Mielina.

Capítulo 1
Neurociência Cognitiva.
Neurociência:  Citologia e Histologia da Mielina.
Não há tal coisa como ciência livre de filosofia; há apenas ciência cuja bagagem filosófica é tomada a bordos sem examinação - Daniel Dennett, Darwin's Dangerous Idea, 1995.

Neurociência.
O projeto de pesquisa de mestrado, do autor do presente livro se baseia nos princípios da Neurociência Cognitiva. Especificamente “MAPEAMENTO CEREBRAL”. Ver trabalho no link:
A neurociência cognitiva é um conjunto de estudos acadêmicos que se ocupa da avaliação científica dos mecanismos neuropsicobiológicos subjacentes à cognição, com foco específico nos substratos neurais dos processos mentais e suas manifestações comportamentais.
Questiona-se sobre como as funções psicológicas e cognitivas são produzidas no circuito neural.
Respeito às opiniões que coloca a neurociência cognitiva como um ramo tanto da psicologia quanto da neurociência, unificando e interconectando-se com várias outras subdisciplinas, tais como a psicologia cognitiva, psicobiologia e neurobiologia.
Porém considero a Neurociência Cognitiva como uma especialidade especifica e ampla no contexto das ciências.
Na filosofia da ciência, existem várias definições de "protociência”.
Filosofia da ciência(Φιλοσοφία της Επιστήμης/Filosofía tes Epistémes) é o campo da pesquisa filosófica que estuda os fundamentos, pressupostos e implicações filosóficas da ciência, incluindo as ciências naturais como física e biologia, e as ciências sociais, como psicologia e economia. Neste sentido, a filosofia da ciência está intimamente relacionada à epistemologia e à ontologia.
Na verdade o objeto direto da Filosofia da Ciência não é tentar explicar, ela coloca a problematização  nos seguintes aspectos:
1.   A natureza das afirmações e conceitos científicos;
2.   A forma como são produzidos;
3.   Os meios para determinar a validade da informação;
4.   Como a ciência explica, prediz e, através da tecnologia, domina a natureza;
5.   A formulação e uso do método científico;
6.   Os tipos de argumentos usados para chegar a conclusões;
7.   As implicações dos métodos e modelos científicos para a sociedade e para as próprias ciências.

Alguns autores, entre eles, Hollander, Steven I, consideram a protociência como uma pseudociência, pois segundo eles, pode ter um propósito de ser refutada por novas provas, ou de ser substituída por uma teoria mais preditiva. Acredito, concluído por analogia das literaturas examinadas, que a Neurociência Cognitiva é protociência, pois se compara à ciência alternativa, embora ainda digam que é considerada altamente especulativa ou mesmo fortemente refutada.
A Neurociência Cognitiva pode ser considerada protociência, pois vai ao longo da sua história se tornando uma parte aceita da ciência dominante, no entendimento, por analogia, do Centro de Ciências da fronteira, Universidade de Temple (1990).
Em resumo podemos reprisar o pensamento do filósofo da química Jaap Brakel que define a “protociência como o estudo de critérios normativos para o uso da tecnologia experimental na ciência."
O Thomas Kuhn(Thomas Samuel Kuhn nasceu em Cincinnati, 18 de Julho 1922, e veio a óbito em Cambridge, 17 de Junho 1996 - , foi um físico e filósofo da ciência estadunidense. Seu trabalho incidiu sobre história da ciência e filosofia da ciência, tornando-se um marco no estudo do processo que leva ao desenvolvimento científico), protocientista, costuma dissertar  que a protociência "gera conclusões testáveis ​​mas que... no entanto, se assemelham à filosofia e as artes, em vez de as ciências estabelecidas em seus padrões de desenvolvimento".
Kuhn concluiu que na “protociência, como as artes e a filosofia, falta algum elemento que, nas ciências maduras, permite as formas mais evidentes de progresso...”.
Busquemos uns exemplos simples, áreas como a química e a eletricidade antes de meados da década do século XVIII, do estudo da hereditariedade e filogenia antes de meados do século XIX, ou de muitas das ciências sociais hoje(Referências  Hollander, Steven I. (janeiro de 1982). "Notas sobre a natureza da ciência alternativa". J Geol Ed 30: 6-13. OCLC 427103550. ERIC EJ260409;  http://web.archive.org/web/20120419010537/http://www2.fiu.edu/ ~ mizrachs / truzzi.html sobre a recepção de reclamações não convencionais na ciência], newsletter Centro de Ciências da fronteira, Universidade de Temple (1990); Brakel, Jaap, "protoscience e protochemistry ", Filosofia da química: entre o manifesto e a imagem científica, Leuven Univ Pr, Dezembro de 2000; Thomas. a crítica e o crescimento do conhecimento, Actas do Colóquio Internacional de Filosofia da Ciência [realizada no colégio Bedford, Regents Park, em Londres, a partir de 11-17 julho 1965]. Reprint. ed. Cambridge: [s.n.]. ISBN 0521096235).

Antes do desenvolvimento de tecnologias como a ressonância magnética funcional, essa área da ciência, NEUROCIÊNCIA COGNITIVA, era chamada de psicobiologia cognitiva.
Quase todas as literaturas científicas indicam que os cientistas que se dedicam a essa área são originários dos estudos baseados na psicologia experimental ou neurobiologia, e em alguns casos, outras disciplinas, tais como a psiquiatria, neurologia, física, matemática, lingüística e filosofia.
A Neurociência Cognitiva não é pseudociência.
No entendimento dos publicistas  PIGLIUCCI, Massimo; Boudry, Maarten (eds.);  Robert T. Carroll e Hansson, Sven Ove, se conclui que uma pseudociência é qualquer tipo de informação que se diz ser baseada em fatos científicos, ou mesmo como tendo um alto padrão de conhecimento, mas que não resulta da aplicação de métodos científicos.
Daisie Radner, Michael Radner. (1982); Robert T. Carroll; PIGLIUCCI, Massimo; Boudry, Maarten (eds) e The University of Chicago Press, indicam alguns exemplos de atividades majoritariamente classificadas como pseudociências: pseudo-arqueologia, pseudo-história, parapsicologia (pesquisa psi, mediunidade, espiritismo científico, problema mente-corpo), cubo do tempo de Gene Ray, astrologia, criacionismo, design inteligente, ufologia, homeopatia, grafologia, efeito lunar, piramidologia e cristais, numerologia, criptozoologia, geologia do dilúvio, etc.
Há também alguns campos jovens da ciência (protociência) que são mal vistos por cientistas de áreas já estabelecidas, primeiramente por sua natureza especulativa, embora estes campos não sejam considerados pseudocientíficos ou protocientíficos por muitos cientistas e sejam estudados por muitas universidades e institutos especializados. São exemplos de protociências a Exobiologia / astrobiologia, busca de inteligência extraterrestre (SETI) e Comunicação com inteligência extraterrestre (CETI) e a própria Neurociência Cognitiva.
Os métodos empregados na neurociência cognitiva incluem paradigmas experimentais de psicofísica e da psicologia cognitiva, neuroimagem funcional, genômica cognitiva, genética comportamental, assim também como estudos eletrofisiológicos de sistemas neurais. Estudo clínico de psicopatologia em pacientes com déficit cognitivo constitui um aspecto importante da neurociência cognitiva.
Conclusão.
Hoje podemos dizer com segurança que a Neurociência Cognitiva é um Consenso científico.

No entendimento da GLossary: Scientific Consensus em GreenFacts: Facts on Health and the Environment: “…é o julgamento, posição e opinião coletivas da comunidade científica num campo particular da ciência num dado tempo. Consenso científico não é por si só um argumento científico, e não faz parte do método científico; no entanto, o conteúdo do consenso pode por ele mesmo ser baseado tanto em argumentos científicos como no próprio método.

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